segunda-feira, julho 14

O Brasil de bola murcha


Dissolvam tudo, de Filipão à Dilma. Não poupem Del Nero, dêem um fim a Marin. Dissolvam a comi$$ão, dissolvam a $eleção. A nação está dissolvida em vergonha. Joguem uma pá de cal, sepultem de uma vez. Sete, três, o Brasil virou freguês. Liquidifiquem, implodam esse vexame, joguem no vazo, apertem o botão da descarga, despache ralo abaixo. Apartem a canalhada do que é bom nesse país. “Eu sou quero é ser feliz! Nós merecemos coisa melhor! Dissolvam tudo, num copo de Sonrisal, joguem um pá de cal. A maca que a Fifa trouxe pra esta Copa mais parece um caixão,veiculo de sepultura.Foi feita  de propósito para sepultar o futebol brasileiro. E os meninos sofreram porque não viram o que tanto prometeram. Que decepção pra nova geração. Vocês queriam tanto, torceram tanto.Logo aqui no Brasil, puta que pariu. Neymar pifou, Hulk não contribuiu... Esse corpo não te pertence CBF. Quanto à Fred nem Freud explica.


Nesse sábado, dia 12, passou no programa Caldeirão do Huck, aquele da lata velha, Ronaldo Fenômeno, o ex-craque da seleção, o ex-artilheiro, o ex-campeão do mundo, visitando uma aldeia dos índios Zo’é, no Pará. A tribo vive isolada, preservando seus rituais e danças e sem nada saber de futebol. Ronaldo levou uma bola (a brazuca) deu uma exibição da sua categoria e intimidade com a pelota. Depois convidou os curumins para um bate bola com ele. Mas não teve jeito: os jovens índios preferiram usar a brazuca como alvo para mostrar suas habilidades no arco e flecha. Crivada de setas a bola murchou. Sem nem imaginar o que se passa nas arenas (ex-estádios) desse país, os silvícolas do Pará simbolizaram o ataque ao nosso futebol. Ele está de bola murcha,flechado,alvejado pelos arcos da corrupção, pela ganância da Fifa, pelos olhos grandes da política. “Este foi o mais deplorável e triste estágio já alcançado pelo futebol brasileiro”. O Brasil desaprendeu,enquanto o mundo todo avançou,quem ainda não sabia já aprendeu a jogar, a ganhar. Até os aculturados Pataxós, em  Cabrália, aprenderam que o melhor era  se encostarem no alemães para faturar caiambá. (Giro/José Américo Castro).    

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