Antigo grupo escolar Castro Alves, hoje, Museu de Jequié.
Sede da 13ª microrregião
administrativa da Bahia, composta por outros 25 municípios, Jequié está
situada na região Sudoeste do Estado e localizada a 360 km da capital,
Salvador.
O nome originou-se da palavra Jaquieh,
que na língua dos jês ou tapuias (índios) significava onça, valendo
notar que o felino infestava a região. Deve-se salientar que algumas
tribos tapuias, inclusive mongoiós e cotoxós, assimilaram elementos
culturais do tupi, inclusive vocábulos, daí admitir-se também que o
nome Jequié encontre raiz na palavra Jequi (sempre com je, como Jequitinhonha, Jequitaia, Jequitibá, etc.), denominação à cesta de apanhar peixe.
O povoado do qual se originou
tem essa denominação como extensão do nome dado a uma das fazendas em
que se desmembrou a grande propriedade Fazenda Borda da Mata,
cujas dezesseis léguas originais foram divididas em onze propriedades,
após a morte do sertanista José de Sá Bittencourt, em 8 de março de
1832.
Jequié pertenceu por muitos anos
à cidade de Maracás. Em 13 de junho de 1910, foi elevada à condição de
cidade, tornando-se um ponto de comércio na região, abastecendo o
sudeste do Estado, assim como a bacia do Rio das Contas. A maior
evolução veio em 1927, com a chegada da estrada de ferro, fato que o
tornou um importante centro comercial, a quarta cidade mais importante
da Bahia.
Com quase 150 mil habitantes,
Jequié herdou a mistura das influências originais de índios, negros e
dos imigrantes italianos e árabes.
Os primeiros imigrantes
italianos, João Rotondano, José Rotondano e José Niella chegaram a
Jequié, oriundos de Trecchina: comuna da Província de Potenza, na
região da Basilicata, hoje cidade-irmã do município. Eles chegaram ao
Brasil entre 1866 e 1869; por volta de 1878, teriam se estabelecido em
Jequié. A presença dos italianos foi decisiva para o desenvolvimento
local.
Pelo curso do Rio das Contas, pequenas embarcações desciam transportando hortifrutigranjeiros e outros produtos de subsistência. No povoado, os mascates iam de porta em porta vendendo toalhas, rendas, tecidos e outros artigos trazidos de cidades maiores. Tropeiros chegavam igualmente a Jequié, carregando seus produtos em lombo de burro. O principal ponto de revenda das mercadorias de canoeiros, mascates e tropeiros deu origem à atual Praça Luiz Viana. Ali veio a desenvolver-se a primeira feira livre da cidade.
Pelo curso do Rio das Contas, pequenas embarcações desciam transportando hortifrutigranjeiros e outros produtos de subsistência. No povoado, os mascates iam de porta em porta vendendo toalhas, rendas, tecidos e outros artigos trazidos de cidades maiores. Tropeiros chegavam igualmente a Jequié, carregando seus produtos em lombo de burro. O principal ponto de revenda das mercadorias de canoeiros, mascates e tropeiros deu origem à atual Praça Luiz Viana. Ali veio a desenvolver-se a primeira feira livre da cidade.
Depois da enchente de 1914, que
destruiu quase tudo em Jequié, a feira, o comércio e a cidade passaram a
desenvolver-se em direção às partes mais altas.
ANIVERSÁRIO
25 de outubro
25 de outubro
GENTÍLICO
jequieense
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